Julia corria sem parar.
- Por que todas as emissoras tem que ser tão longe uma das outras? - ela reclamava.
Ela discou o número da polícia esperou.
- Estão prontos? - ela perguntou.
- Sim, nós ja estamos preparados. Qualquer sinal, nós estaremos a caminho.
- Obrigada.
Ela entrou em um portão e logo foi barrada.
- Senhora, não podemos permitir sua entrada. - um segurança colocou o braço na sua frente.
- Ligue pra policia e saberá o que está acontecendo. - ela disse.
Ele não se mexeu.
- Eu quero salvar a vida de um pessoal...posso?! - ela se irritou.
- Seu nome? - ele tirou uma caneta.
Sem pensar, Julia lhe deu um chute certeiro no rosto.
- Ah, meu Deus... - ela se agachou ao seu lado. - Ele apagou...Será que eu o...matei? - ela tremeu.
Julia se levantou rapidamente.
- Impossivel uma pessoa morrer com um.golpe... - ela tentou se confortar.
Ela saiu correndo pra dentro. Ela estava em um corredor cheio de pessoas correndo para todos os lados, flashes cegavam-lhe os olhos.
- Por favor... - Julia segurou o braço de um homem que passava segurando uma camera enorme. - Onde fica os redatores do jornal?
Ele apenas apontou para uma porta.
- Obrigada. - ela sorriu.
Julia caminhou até a porta e colocou a mão na maçaneta respirando fundo varias vezes.
Ao abrir, ela se deparou com uma sala cheio de funcionarios trabalhando ao mesmo tempo. Pessoas discutindo sobre as noticias, papeis e mais papeis passando de lado para outro, dedos batendo nos teclados...Julia tentou procurar ajuda o mais rápido possivel antes que enlouquecesse ali.
- Moça...eu tenho uma notícia... - Julia disse.
- Alguma foto ou video para nos fornecer? - uma menina ruiva estilo nerd perguntou.
Julia ficou perdida.
- Nao..eu apenas...ahn..eu quero anunciar algo que está pra acontecer. Eu queria ajuda.
- Moça, está no lugar errado. - ela sorriu ironicamente. - Não reportamos notícias falsas, ou supostas premonições... - ela fe aspas no ar.
Julia foi perdendo a paciencia.
- Eu sei o que estou falando. - ela disse. - Eu vim aqui pessoalmente para nada?!
- Isto aqui é uma emissora e não um hospício. - a ruiva ergueu uma sobrancelha.
Julia sentiu a raiva explodir dentro de si.
- Escuta aqui, Sirizinha...está pra acontecer a terceira guerra mundial e a senhorita nao está nem aí? - Julia perguntou bem alto atraindo a atenção de algumas pessoas.
- Moça...olhe... - ela abaixou o tom da voz.
- Não, escuta aqui você, lambisgoia! Conhece o Taeyang, Taecyeon, Kim Tan e outros?
Ela paralisou ao ouvir os nomes.
- Pois é. Marca aí... - Julia apontou para o papel em branco como se pedisse para anotar receita de bolo. - Kim Tan morreu...
- Morreu?! - algumas pessoas perguntaram ao mesmo tempo.
- Sim. Neste momento, esse bando todo está pra cá. E adivinha? Eles estão furiosos e preparadinhos para rodar a baiana, então façam o favor de ajudar.
- O que faremos? - um outro cara apareceu.
- Você está acreditando nisso? - a ruiva apontou para Julia.
- E eu estou com cara de quem está pra brincadeira?! - Julia gritou realmente alto.
Dessa vez a atenção toda estava para aquela situação.
- Eu estou querendo ajudar e as pessoas não querem...puta que p..
- Tá, o que você quer? - a ruiva ergueu uma sobrancelha cortando-a.
- Que reportem qualquer coisa para as pessoas nao sairem de casa hoje. Que fiquem seguros. NÃO CITEM A GANGUE DE MODO ALGUM.
- Não podemos reportar notícias falsas.
- Ahhhh há há! - Julia riu ironicamente. - Como se nunca tivessem reportado noticias falsas...principalmente em relação ao governo, o homem na lua, a copa e outras porcarias que...
- Temos coisas mais importantes pra resolver. - a ruiva virou as costas batendo os cabelos no seu rosto.
- Ligue para a delegacia! Pergunte o que está acontecendo e você mesma saberá a gravidade... - Julia era confiante.
Julia pegou um papel do caderno mais proximo que achou e começou a escrever rapidamente.
- Me liguem e me informem sobre a gangue ok? Me deem as coordenadas de onde eles estão e do resto nós cuidamos. - ela piscou no final para o homem.
- Viu... - a ruiva disse virando-se pra ela novamente. - Nós. ..não vamos ajudar!
- Vai sim. - Julia disse sorrindo num sussurro. - Não quer morrer né, baratinha?
A ruiva estava preparada para soltar todos os palavrões que conhecia, mas o homem segurou seu braço.
- Tchauzinho, me liguem e me informem. Tenho boa recompensa. - ela sorriu saindo dali.
A ruiva sacudiu seu corpo para se livrar dele.
- Fez isso só porque é uma mulher. - ela lhe deu uma bronca revirando os olhos.
- Bonita. - ele ergueu o dedo indicador na sua frente como se estivesse corrigindo-a.
A ruiva saiu batendo o salto em direção ao telefone para ligar para a delegacia.
Patrícia entrou em uma escola e foi procurando a diretoria.
- Onde está o diretor? - ela perguntou para o primeiro funcionario que encontrou.
- Na sala a direita. - ele apontou para o fim do corredor.
Patricia correu para a sala indicada e deu de cara com um velho de cara amarrada.
- Bom dia! - ela disse.
Ele levantou o rosto e olhou por cima dos óculos sem responder.
- Eu preciso que faça algo. - ela disse.
Ele continuou quieto.
- Anuncie..só por hoje para os alunos voltarem para as suas casas. - Patricia disse com firmeza.
- Por que? - ele finalmente perguntou.
- Porque...ninguem pode ficar na rua hoje.
- Por que?
- Uma...tragédia vai acontecer então...
- Furacões, tsunamis, terremotos entre outros são anunciados na televisao ou radio. Eu nao confio em pessoas que nem ao menos eu sei o nome...
- Patricia! - ela o cortou. - Por favor, estou sem tempo para isso...
- Olha...se voce realmente acha que isso vai acontecer, ou sei la...algo do tipo... - ele falava devagar.
Ela se levantou e saiu correndo em direção as salas.
Bateu na primeira porta e sorriu para a professora.
- Com licença. Preciso dar um recado aos alunos. - Patricia disse com mais formalidade que pôde.
A professora assentiu permitindo.
- Hoje as aulas serão suspensas.
A garotada gritou já arrumando suas coisas para sair.
- Calma, calma...mas por que? - a professora perguntou.
Patricia não respondeu e saiu correndo para as outras salas.
Namjoon estava conversando com todos os guardas. Ele se sentia bem grande dando as coordenadas.
- Vai ter uma camera na rua... - Namjoon olhou o celular. - Ali na praça principal. Duas pessoas podem cuidar daquele trecho? Tem muitas pessoas e com certeza, eles vao se camuflar entre elas.
Duas pessoas deram um passo a frente se oferecendo para o cargo.
Ele atribuiu os cargos para todos. Ainda não podia acreditar como eles estavam ajudando-os.
- Posso perguntar uma coisa? - Namjoo se virou para o delegado. - Por que estão nos ajudando especificamente?
Ele sorriu.
- Esperávamos por isso.
- Então ajudariam qualquer pessoa que quisessem acabar com a gangue?
- Nao...esperavamos por isso.
Namjoon continuava não entendendo.
- Primeiro que queriamos mesmo pegá- los e acabar com toda essa molecada...
Namjoon engoliu em seco ao pensar qur fazia parte deles.
- E..o senhor Ferreira disse que iriam nos procurar. Estamos cumprindo o nosso trabalho e fazendo isso por ele.
Namjoon se lembrou do taxista que tinha falado sobre o pai da Julia. O senhor Ferreira.
- Por apenas um pedido? - Namjoon perguntou.
- Acho que não sabe que ele é superintendente...
- Como é que é?! - Namjoon ficou em choque.
- Ele pedia para manter sigilo, mas uma hora, a verdade sempre aparece não é?
- Superintende? - Jordana perguntou ao ouvir.
" Sim. É dois cargo acima de um delegado." - Namjoon respondeu.
- Está brincando?
Ela falava em voz alta e as pessoas a olhavam com olhos tortos na rua.
Era por isso que eles estavam com a bola toda. Agora faz sentido.
Jungkook encontrou um piano em uma das salas. Ele estava todo arrebentado e sujo, mas ele apreciava como se estivesse a venda em uma loja.
Ele sentou e tocou alguns acordes que expressavam seu sentimento.
- Você toca bem.. - ouviu a voz de Taeyang ecoar na sala.
Jungkook parou no mesmo instante.
- Eu só...vim anunciar que...Já eliminamos uma. - Taeyang disse se aproximando.
Jungkook engoliu em seco e se deu um tempo para responder.
- Isso é bom. - Jungkook respondeu.
- Sim...ela disse que gostava de você antes de tomar o tiro. Que...na verdade o que ela queria era...
Jungkook empurrou o piano.
- Vocês mataram ela? - Jungkook correu em sua direção.
- Então vocês estavam juntos mesmo? - Taeyang sorriu.
Jungkook ficou parado com a mão fechada na direção do seu rosto pronto para lhe socar.
- Cabeça fraca. - Taeyang disse.
Jungkook controlou ao maximo suas emoções.
- Somos dois não acha? - Jungkook disse como se o desafiasse.
Taeyang virou as costas e foi saindo dali.
- Se vai ser tão dificil para machucá-la, pode deixar que eu faço isso por você. - ele disse de longe.
Jungkook ficou observando-o.
- Idiota...estava blefando... - ele reclamou.
Pesquisava na internet os lugares que ia fugir para não precisar enfrenta-los. Tinha que avisar Julia para encontrá-la.
Só de pensar nela, seu coração acelerava.
Se lembrou dos dias que passou com ela. Foram os melhores da sua vida inteira.
Taehyun estava tentando conseguir armas, facas e outras coisas. Ele ia guardando em todos os pontos que combinaram em caixas, atrás dos muros, no chão.
Jin tentava achar pistas dos planos deles. Correu até o império do Japão.
Todos andavam calmamente. Com seu terno, ninguém questionava a sua presença ali.
- Imperador, nós temos más noticias. - um homem engravatado chegou.
- Diga. - ele respondeu enquanto olhava ps papeis
- Parece que...erm...vai acontecer uma batalha contra a Coréia do Sul.
- Que tipo de batalha? Por poder?
- Eu digo...fisica...mente.
O imperador se levantou confuso.
- Duas grandes gangues que servem o governo se juntaram para acerto de contas. O presidente está envolvido nessa luta.
O imperador não respondeu.
- A policia já tem conhecimento? - o imperador parecia perdido.
- Sim...parece que tem uma força que está lutando contra esse povo.
- Povo?
- Sim..eu diria que...um exercito.
Jin engoliu em seco. Droga, o presidente ainda mandou reforços!!!
Ele respirou fundo tentando digerir a gravidade da situação. Fechou os olhos se concentrando para manter a calma e pensar em alguma coisa.
- Escolhemos o lugar errado. Tinhamos que estar em um pais maior! - Jin reclamou.
Seu celular tocou.
Era o número de Namjoon. Tinha uma mensagem de voz.
- Eles acabaram de chegar aqui. - Namjoon disse.
Jin tremeu.
- Me liguem e me informem sobre a gangue ok? Me deem as coordenadas de onde eles estão e do resto nós cuidamos. - ela piscou no final para o homem.
- Viu... - a ruiva disse virando-se pra ela novamente. - Nós. ..não vamos ajudar!
- Vai sim. - Julia disse sorrindo num sussurro. - Não quer morrer né, baratinha?
A ruiva estava preparada para soltar todos os palavrões que conhecia, mas o homem segurou seu braço.
- Tchauzinho, me liguem e me informem. Tenho boa recompensa. - ela sorriu saindo dali.
A ruiva sacudiu seu corpo para se livrar dele.
- Fez isso só porque é uma mulher. - ela lhe deu uma bronca revirando os olhos.
- Bonita. - ele ergueu o dedo indicador na sua frente como se estivesse corrigindo-a.
A ruiva saiu batendo o salto em direção ao telefone para ligar para a delegacia.
Patrícia entrou em uma escola e foi procurando a diretoria.
- Onde está o diretor? - ela perguntou para o primeiro funcionario que encontrou.
- Na sala a direita. - ele apontou para o fim do corredor.
Patricia correu para a sala indicada e deu de cara com um velho de cara amarrada.
- Bom dia! - ela disse.
Ele levantou o rosto e olhou por cima dos óculos sem responder.
- Eu preciso que faça algo. - ela disse.
Ele continuou quieto.
- Anuncie..só por hoje para os alunos voltarem para as suas casas. - Patricia disse com firmeza.
- Por que? - ele finalmente perguntou.
- Porque...ninguem pode ficar na rua hoje.
- Por que?
- Uma...tragédia vai acontecer então...
- Furacões, tsunamis, terremotos entre outros são anunciados na televisao ou radio. Eu nao confio em pessoas que nem ao menos eu sei o nome...
- Patricia! - ela o cortou. - Por favor, estou sem tempo para isso...
- Olha...se voce realmente acha que isso vai acontecer, ou sei la...algo do tipo... - ele falava devagar.
Ela se levantou e saiu correndo em direção as salas.
Bateu na primeira porta e sorriu para a professora.
- Com licença. Preciso dar um recado aos alunos. - Patricia disse com mais formalidade que pôde.
A professora assentiu permitindo.
- Hoje as aulas serão suspensas.
A garotada gritou já arrumando suas coisas para sair.
- Calma, calma...mas por que? - a professora perguntou.
Patricia não respondeu e saiu correndo para as outras salas.
Namjoon estava conversando com todos os guardas. Ele se sentia bem grande dando as coordenadas.
- Vai ter uma camera na rua... - Namjoon olhou o celular. - Ali na praça principal. Duas pessoas podem cuidar daquele trecho? Tem muitas pessoas e com certeza, eles vao se camuflar entre elas.
Duas pessoas deram um passo a frente se oferecendo para o cargo.
Ele atribuiu os cargos para todos. Ainda não podia acreditar como eles estavam ajudando-os.
- Posso perguntar uma coisa? - Namjoo se virou para o delegado. - Por que estão nos ajudando especificamente?
Ele sorriu.
- Esperávamos por isso.
- Então ajudariam qualquer pessoa que quisessem acabar com a gangue?
- Nao...esperavamos por isso.
Namjoon continuava não entendendo.
- Primeiro que queriamos mesmo pegá- los e acabar com toda essa molecada...
Namjoon engoliu em seco ao pensar qur fazia parte deles.
- E..o senhor Ferreira disse que iriam nos procurar. Estamos cumprindo o nosso trabalho e fazendo isso por ele.
Namjoon se lembrou do taxista que tinha falado sobre o pai da Julia. O senhor Ferreira.
- Por apenas um pedido? - Namjoon perguntou.
- Acho que não sabe que ele é superintendente...
- Como é que é?! - Namjoon ficou em choque.
- Ele pedia para manter sigilo, mas uma hora, a verdade sempre aparece não é?
- Superintende? - Jordana perguntou ao ouvir.
" Sim. É dois cargo acima de um delegado." - Namjoon respondeu.
- Está brincando?
Ela falava em voz alta e as pessoas a olhavam com olhos tortos na rua.
Era por isso que eles estavam com a bola toda. Agora faz sentido.
Jungkook encontrou um piano em uma das salas. Ele estava todo arrebentado e sujo, mas ele apreciava como se estivesse a venda em uma loja.
Ele sentou e tocou alguns acordes que expressavam seu sentimento.
- Você toca bem.. - ouviu a voz de Taeyang ecoar na sala.
Jungkook parou no mesmo instante.
- Eu só...vim anunciar que...Já eliminamos uma. - Taeyang disse se aproximando.
Jungkook engoliu em seco e se deu um tempo para responder.
- Isso é bom. - Jungkook respondeu.
- Sim...ela disse que gostava de você antes de tomar o tiro. Que...na verdade o que ela queria era...
Jungkook empurrou o piano.
- Vocês mataram ela? - Jungkook correu em sua direção.
- Então vocês estavam juntos mesmo? - Taeyang sorriu.
Jungkook ficou parado com a mão fechada na direção do seu rosto pronto para lhe socar.
- Cabeça fraca. - Taeyang disse.
Jungkook controlou ao maximo suas emoções.
- Somos dois não acha? - Jungkook disse como se o desafiasse.
Taeyang virou as costas e foi saindo dali.
- Se vai ser tão dificil para machucá-la, pode deixar que eu faço isso por você. - ele disse de longe.
Jungkook ficou observando-o.
- Idiota...estava blefando... - ele reclamou.
Pesquisava na internet os lugares que ia fugir para não precisar enfrenta-los. Tinha que avisar Julia para encontrá-la.
Só de pensar nela, seu coração acelerava.
Se lembrou dos dias que passou com ela. Foram os melhores da sua vida inteira.
Taehyun estava tentando conseguir armas, facas e outras coisas. Ele ia guardando em todos os pontos que combinaram em caixas, atrás dos muros, no chão.
Jin tentava achar pistas dos planos deles. Correu até o império do Japão.
Todos andavam calmamente. Com seu terno, ninguém questionava a sua presença ali.
- Imperador, nós temos más noticias. - um homem engravatado chegou.
- Diga. - ele respondeu enquanto olhava ps papeis
- Parece que...erm...vai acontecer uma batalha contra a Coréia do Sul.
- Que tipo de batalha? Por poder?
- Eu digo...fisica...mente.
O imperador se levantou confuso.
- Duas grandes gangues que servem o governo se juntaram para acerto de contas. O presidente está envolvido nessa luta.
O imperador não respondeu.
- A policia já tem conhecimento? - o imperador parecia perdido.
- Sim...parece que tem uma força que está lutando contra esse povo.
- Povo?
- Sim..eu diria que...um exercito.
Jin engoliu em seco. Droga, o presidente ainda mandou reforços!!!
Ele respirou fundo tentando digerir a gravidade da situação. Fechou os olhos se concentrando para manter a calma e pensar em alguma coisa.
- Escolhemos o lugar errado. Tinhamos que estar em um pais maior! - Jin reclamou.
Seu celular tocou.
Era o número de Namjoon. Tinha uma mensagem de voz.
- Eles acabaram de chegar aqui. - Namjoon disse.
Jin tremeu.