A gangue andava como garotos normais. O estilo bad boy com roupas largas era marca registrada deles.
- Por onde começamos? - Taemin perguntou.
- Precisamos começar pelas fronteiras. Então encurralamos todos que estão fugindo para o centro. - Kris disse decidido.
- Não foi isso o que combinamos. - Taeyang disse.
- Faça do nosso jeito, ou não terá a nossa ajuda. - Kris jogou um olhar frio.
Kris era quase dois palmos maior que Taeyang, mas isso não tirava seu medo. Se fosse preciso enfrenta-lo ali, não pensaria duas vezes.
- Nós. - Soohyun colocou o braço na frente de Taeyang que estava indo em direção à ele. - Faremos isso. - ele olhou para Taeyang. - É a melhor maneira.
Kris sorriu ao ver que suas ordens eram obedecidas.
- Ótimo. Nos encontramos no topo de Tóquio para um drink. - Kris sorriu para Taeyang.
Taeyang respirou fundo controlando sua raiva que parecia explodir dentro dele.
Kris e seu povo tomaram o seu caminho como haviam planejado.
- Vamos acabar logo com isso. Está me irritando. - Taeyang disse.
Cada um tomou seu rumo.
Namjoon saiu com seus guardas sentindo a autoridade na pele. Estava esbanjando confiança e força.
Muitos deles já estavam em lugares estrategicos esperando qualquer movimento estranho.
Namjoon conseguiu avistar de longe Kim Soohyun andando um pouco disfarçado.
- Ele ali de preto. - Namjoon disse baixo. - Vamos pega-lo. Precisamos de informações.
Soohyun estava andando com dois guardas e Namjoon com sete.
Namjoon parou frente com ele. Ao invés daquelas reações típicas da máfia que começa o jogo de falsidade risadas forçadas, seguida de ameaças, os dois permaneceram em silêncio.
- Precisava ter matado o Kim Tan? - Soohyun perguntou. - As coisas serão piores pra você agora, sabe disso... - ele disse em tom de conselho.
- Eu sei. Foi por uma boa causa, acredite.
Soohyun o olhou preocupado. Eles eram os unicos amigos de verdade na gangue. Nao que fossem proximos, mas era algo verdadeiro.
- Eu nunca pensei em te machucar algum dia. - Namjoon disse.
- Muito menos eu. - Soohyun dizia sério.
- Eu não preciso fazer isso...não é?
- Só passe por mim e finja que não me viu.
Namjoon acabou abrindo um sorriso. Soohyun andou até parar ao seu lado.
- Espero que fique bem. Boa sorte. - Soohyun disse palavras com peso.
- Eu também espero isso de você. De verdade.
Eles apertaram as mãos secretamente sairam andando.
- Não sabia dessa amizade. - Joh disse ao ouvir os pensamentos de Namjoon.
Suas mãos estavam cheias de sacolas com substancias e comprimidos.
- Aonde vou agora? Nao aguento mais correr, estou morta...ja fazem duas horas! - ela pensou alto.
Algo bateu em seu corpo muito rapido e a puxou. Ela correu contra a vontade de suaa pernas. Pensou em se soltar, mas ao ver aquele cabelo se sentiu...um pouco segura.
Ele corria realmente rapido. Entrou em uma rua deserta e começou a subir as escadas o mais rapido que pôde. Ela acabou tropeçando em um degrau e caindo reclamando de dor.
- Vamos, precisamos correr! - ele gritou.
Ao ver sua perna aberta com muito sangue, ele não pensou duas vezes e a carregou nas costas com facilidade chegando em uma sala abandonada e suja. Eles ficaram observando a rua e um monte de garotos tatuados começaram a passar. Ela observou tudo assustada. Sua vida poderia ter acabado ali mesmo.
- Obrigada. - ela agradeceu.
Taecyeon a olhou sem expressao.
- Mas..por que está me ajudando? - ela perguntou.
Julia tentava ligar para Jimin, mas ele não atendia.
- Aonde ele foi dessa vez? - ela estava nervosa.
Ela caminhou mais alguns metros para chegar em outra emissora.
Paty corria o tempo todo. Suas pernas eestavam doendo muito.
- Ainda falta mais 17 escolas. - ela lembrou. Olhou no relogio. - Tenho uma hora.
Ela correu ainda mais.
- Nós ja recebemos informações das outras emissoras. - o responsável pelo jornal disse. - Pode ficar tranquila agora. Faça o resto.
- Ah, muito obrigada mesmo!!
Ela se curvou e saiu correndo. Ela discou o numero de V.
- Minha parte está feita. - ele atendeu com a voz cansada.
- A minha tambem.
- Agora falamos com o Jin. Eu ja te ligo.
Ela desligou e continuou correndo em direção ao imperio. Passou por algumas pessoas que estavam tumutuadas no caminho. As pessoas falavam alto, riam, empurravam. Alguem segurou seus ombros.
- Jhope! - ela disse.
Ele a abraçou.
- Você está bem? - ele checou seu corpo.
- Por enquanto sim.
- Nem diga brincando.
Ela sorriu.
- Aonde está indo? - ele perguntou.
- Ao império.
- No caminho explico tudo, vamos.
Ela assentiu. Eles sairam correndo.
O telefone dela tocou.
- Fala V. - ela atendeu.
- Julia corre. Nosso voo é daqui 15 minutos.
- Que voo?
- Corre!!!
Julia desligou e correu de verdade.
- O que houve? - Jhope perguntou.
- A gente vai pegar algum voo.
- Entao vai! Eu te protejo daqui. - ele disse parando.
Ela parou.
- Nao da. - ele respondeu como se ouvisse seus pensamentos. - Eu nao tenho passagem nem nada. Eu sei o que vai acontecer, entao é melhor eu ficar. Vai que é o melhor!
Ele a beijou de leve e foi andando na direção contraria. Julia voltou a percorrer seu caminho.
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