segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Continuação 33

   A gangue andava como garotos normais. O estilo bad boy com roupas largas era marca registrada deles.
   - Por onde começamos? - Taemin perguntou.
   - Precisamos começar pelas fronteiras. Então encurralamos todos que estão fugindo para o centro. - Kris disse decidido.
   - Não foi isso o que combinamos. - Taeyang disse.
   - Faça do nosso jeito, ou não terá a nossa ajuda. - Kris jogou um olhar frio.
   Kris era quase dois palmos maior que Taeyang, mas isso não tirava seu medo. Se fosse preciso enfrenta-lo ali, não pensaria duas vezes.
   - Nós. - Soohyun colocou o braço na frente de Taeyang que estava indo em direção à ele. - Faremos isso. - ele olhou para Taeyang. - É a melhor maneira.
   Kris sorriu ao ver que suas ordens eram obedecidas.
   - Ótimo. Nos encontramos no topo de Tóquio para um drink. - Kris sorriu para Taeyang.
   Taeyang respirou fundo controlando sua raiva que parecia explodir dentro dele.
   Kris e seu povo tomaram o seu caminho como haviam planejado.
   - Vamos acabar logo com isso. Está me irritando. - Taeyang disse.
   Cada um tomou seu rumo.


   Namjoon saiu com seus guardas sentindo a autoridade na pele. Estava esbanjando confiança e força.
   Muitos deles já estavam em lugares estrategicos esperando qualquer movimento estranho.
   Namjoon conseguiu avistar de longe Kim Soohyun andando um pouco disfarçado.
   - Ele ali de preto. - Namjoon disse baixo. - Vamos pega-lo. Precisamos de informações.
   Soohyun estava andando com dois guardas e Namjoon com sete.
   Namjoon parou frente com ele. Ao invés daquelas reações típicas da máfia que começa o jogo de falsidade risadas forçadas, seguida de ameaças, os dois permaneceram em silêncio.
   - Precisava ter matado o Kim Tan? - Soohyun perguntou. - As coisas serão piores pra você agora, sabe disso... - ele disse em tom de conselho.
   - Eu sei. Foi por uma boa causa, acredite.
   Soohyun o olhou preocupado. Eles eram os unicos amigos de verdade na gangue. Nao que fossem proximos, mas era algo verdadeiro.
   - Eu nunca pensei em te machucar algum dia. - Namjoon disse.
   - Muito menos eu. - Soohyun dizia sério.
   - Eu não preciso fazer isso...não é?
   - Só passe por mim e finja que não me viu.
   Namjoon acabou abrindo um sorriso. Soohyun andou até parar ao seu lado.
   - Espero que fique bem. Boa sorte. - Soohyun disse palavras com peso.
   - Eu também espero isso de você. De verdade.
   Eles apertaram as mãos secretamente sairam andando.


   - Não sabia dessa amizade. - Joh disse ao ouvir os pensamentos de Namjoon.
   Suas mãos estavam cheias de sacolas com substancias e comprimidos.
   - Aonde vou agora? Nao aguento mais correr, estou morta...ja fazem duas horas! - ela pensou alto.
   Algo bateu em seu corpo muito rapido e a puxou. Ela correu contra a vontade de suaa pernas. Pensou em se soltar, mas ao ver aquele cabelo se sentiu...um pouco segura.
   Ele corria realmente rapido. Entrou em uma rua deserta e começou a subir as escadas o mais rapido que pôde. Ela acabou tropeçando em um degrau e caindo reclamando de dor.
   - Vamos, precisamos correr! - ele gritou.
   Ao ver sua perna aberta com muito sangue, ele não pensou duas vezes e a carregou nas costas com facilidade chegando em uma sala abandonada e suja. Eles ficaram observando a rua e um monte de garotos tatuados começaram a passar. Ela observou tudo assustada. Sua vida poderia ter acabado ali mesmo.
   - Obrigada. - ela agradeceu.
   Taecyeon a olhou sem expressao.
   - Mas..por que está me ajudando? - ela perguntou.


   Julia tentava ligar para Jimin, mas ele não atendia.
   - Aonde ele foi dessa vez? - ela estava nervosa.
   Ela caminhou mais alguns metros para chegar em outra emissora.


   Paty corria o tempo todo. Suas pernas eestavam doendo muito.
   - Ainda falta mais 17 escolas. - ela lembrou. Olhou no relogio. - Tenho uma hora.
   Ela correu ainda mais.


   - Nós ja recebemos informações das outras emissoras. - o responsável pelo jornal disse. - Pode ficar tranquila agora. Faça o resto.
   - Ah, muito obrigada mesmo!!
   Ela se curvou e saiu correndo. Ela discou o numero de V.
   - Minha parte está feita. - ele atendeu com a voz cansada.
   - A minha tambem.
   - Agora falamos com o Jin. Eu ja te ligo.
   Ela desligou e continuou correndo em direção ao imperio. Passou por algumas pessoas que estavam tumutuadas no caminho. As pessoas falavam alto, riam, empurravam. Alguem segurou seus ombros.
   - Jhope! - ela disse.
   Ele a abraçou.
   - Você está bem? - ele checou seu corpo.
   - Por enquanto sim.
   - Nem diga brincando.
   Ela sorriu.
   - Aonde está indo? - ele perguntou.
   - Ao império.
   - No caminho explico tudo, vamos.
   Ela assentiu. Eles sairam correndo.
   O telefone dela tocou.
   - Fala V. - ela atendeu.
   - Julia corre. Nosso voo é daqui 15 minutos.
   - Que voo?
   - Corre!!!
   Julia desligou e correu de verdade.
   - O que houve? - Jhope perguntou.
   - A gente vai pegar algum voo.
   - Entao vai! Eu te protejo daqui. - ele disse parando.
   Ela parou.
   - Nao da. - ele respondeu como se ouvisse seus pensamentos. - Eu nao tenho passagem nem nada. Eu sei o que vai acontecer, entao é melhor eu ficar. Vai que é o melhor!
   Ele a beijou de leve e foi andando na direção contraria. Julia voltou a percorrer seu caminho.

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