Julia corria de um canto da cidade e V pelo outro. Jin olhava ao redor esperando por eles enquanto os passageiros ja estavam embarcando.
- Cheguem logo... - Jin estava nervoso.
V apareceu correndo feito louco. Em seguida, Julia apareceu um pouco confusa olhando de um lado para o outro.
- Entrem logo - Namjoon falou no celular de Jin. - Tem gente chegando ai.
Ele chacoalhou as mãos para que pudessem enxerga-lo. Eles correram em direção ao garoto.
- Precisamos entrar!!! - Jin disse distribuindo óculos escuros para os dois.
Jin prensou o dedo no celular.
- Nós faremos a parte final nos EUA. Confiem em mim. - Jin disse baixo proximo ao celular.
Eles embarcaram.
Jordana estava encolhida em um canto sem saber ao certo o que fazer sem pensamentos especificos. Totalmente sem jeito, Taecyeon a observava de vez em quando disfarçadamente preocupado com o seu estado. Apesar dela ter revelado a sua personalidade forte, na qual ele se apaixonara, nesse exato momento em que a via frágil e sem proteção, seu coração parecia bater ainda mais forte.
- O que está acontecendo? - ele riu pra si mesmo.
Ela o olhou com seus olhos assustados.e inocentes.
- Quando vamos sair? - ela perguntou inclusive com a voz fraca.
- O mais rápido possível. - ele respondeu como se cortasse a sua fala.
Ela abraçou seus joelhos e pousou a cabeça nos braços. Ele percebeu que ela sentia frio, então tirou seu casaco para cobri-la.
- Não. - ela rejeitou.
Ele se sentiu envergonhado e a colocou novamente.
Sim, ela sentia frio e sim, ela queria seu casaco, só não queria que Namjoon soubesse disso. Não tinha como nenhuma garota não reparar na beleza de Taecyeon, ainda mais ele sendo gentil dessa maneira. Ela teria que rejeitar qualquer sentimento especial por ele antes que seu coração começasse a sair do ritmo.
- Acho que hoje vai chover. - Taecyeon olhou o céu pela janela.
Ela o olhou.
- Você ainda não me respondeu. Por que está me ajudando?
Ele se virou para ela devagar.
- Eu só não quero cometer erros. - ele sorriu.
Ela uniu as sobrancelhas sem entender.
- Eu já sei como é ter esse tipo de arrependimento. - Taecyeon começou a caminhar. - Meus amigos deixaram suas garotas em situações ruins, mesmo que estivessem sofrendo por dentro e matando a si próprios...
- Não sou sua garota. - ela soou realmente fria.
Ele parou e olhou pra ela com as mãos nos bolsos.
- Pra mim, é. - respondeu.
Patricia corria sem folego ou força. Faltava a ultima...era apenas uma.
- Paty...força. .. - ela dizia pra si mesma.
Seu corpo parecia querer desmontar a qualquer momento.
Ela abriu o portão da ultima escola e observou todos os alunos.
- Vocês todos, precisam sair agora. - ela disse quase sem ar. - Ja viram os noticiários? Um tsunami pode chegar na nossa cidade...
A cozinheira ligou a televisão e estava passando a notícia no mesmo instante.
Todos sairam correndo inclusive funcionarios.
- Obrigada, mocinha! - a cozinheira segurou suas mãos.
Patricia sentiu a cabeça pesar.
- Está tudo bem? - ela perguntou.
Seus olhos foram fechando contra a sua vontade e aos poucos seu corpo foi perdendo a força.
- Pode deixar...eu cuido dela... - alguém segurou seus ombros.
...Jung...kook...?
Jhope se apressou para chegar naquela rua em que Taeyang estava.
- Conseguiu alguma coisa? - Taeyang perguntou.
- Eles foram vistos mais para o sul. - Jhope disse cansado.
Taeyang assentiu devagar.
- Vamos continuar a fazê-los correr. Conseguiremos fazer qualquer coisa com seus corpos cansados. - Taeyang sorriu.
Jimin encontrou Seungri bebendo em e
um bar.
- Isso é hora de beber? - Jimin lhe deu uma bronca.
- Ah, não começa... - Seungri reclamou
Jimin sentou ao seu lado e disse baixo.
- O Namjoon aceitou.
- Aceitou mesmo?
Jimin assentiu.
- Eles já devem estar... - Seungri não terminou a frase.
- Já. - Jimin disse com firmeza.
- Vamos. - Seungri colocou o casaco.
- Hyung. - Jimin tocou o seu braço.
Seungri parou.
- Obrigado. - Jimin sorriu.
Seungri e lhe deu um tapa no ombro.
- Não agradeça não que ainda vou cobrar. - ele riu.
Os dois riram.
Kris viu uma arma escondida atrás do muro e riu.
- Nossa que grande plano eles tem. - ele riu.
Taemin observou e também riu.
- Se for assim, então...ganhamos. - Taemin sorriu.
Eles bateram a palma um do outro.
- Vai ser chato e rapido. - Kris pensou alto.
- Nem precisamos dos outros guardas.
- É...jogamos nosso dinheiro fora.
Namjoon observava tudo pela camera.
- Ou eles são burros demais para não saber que colocamos uma câmera ali, ou isso é alguma jogada. - ele apertou os olhos.
O delegado observava o raciocínio inteligente de Namjoon impressionado.
- É uma jogada. - Namjoon concluiu.
O delegado ficou curioso.
- Como sabe? - ele olhou para o garoto.
- Eles ainda estão sem guardas. Não consigo ver em nenhum canto da cidade. O que gangue mais odeia é perder dinheiro...
O delegado continuava ouvindo.
- Então...eles fizeram isso para observar quantos de nós são. - Namjoon sorriu. - Com certeza tem gente na frente do império, da delegacia e mais sei la aonde. Só observando quem vamos pedir ajuda para ver quantos serão preciso para nos derrubar.
O delegado assentiu concordando.
- E também sendo umas das gangues mais perigosas da Ásia, seria impossível ter planos tão pobres. - Namjoon concluiu o seu pensamento. - Com certeza eles sabem que estão sendo observados...
- Como sabe de tudo isso? - o delegado perguntou.
Namjoon se curvou para o homem.
- Eu fazia parte deles antigamente. No final de tudo, eu prometo me render.
Todos ficaram em choque.
Jin rabiscava os papéis o tempo todo. Ninguém ousava perguntar nada sabendo a resposta curta e grossa que receberiam dele por atrapalharem sua concentração.
- O que está fazendo? - Julia acabou perguntando sem conseguir conter sua curiosidade.
- Só vendo o que vamos fazer exatamente por lá. - ele respondeu com calma.- Você fala inglês certo?
- Foi mal. - ela já se desculpou.
Ele parou imediatamente para olhá-la.
- Droga, vou ter que fazer isso. - ele reclamou baixo voltando a rabiscar seus papéis.
- Fazer o que? - Taehyung perguntou.
- Falar com o presidente.
- Mworago?! - os dois perguntaram ao mesmo tempo.
- Ei, não está pensando em bagunçar os EUA está? - Taehyung perguntou.
- Os EUA está envolvido. No caminho Namjoon me contou que eles tem crimes cometidos por lá também. Estamos lidando não só com uma gangue da Ásia e sim do mundo. Por isso não há razões para eles não aceitarem nos ajudar, afinal temos acordos bons a fazer. - falava como um profissional.
Os dois ficaram assustados.
- Eu só não contei antes para não assustá-los. - Jin sorriu.
- Ah, isso me deixou bem confortável. - Taehyung disse ironicamente.
Julia não quis demonstrar seu medo, mas interiormente estava tremendo de medo.
- Antes de irmos, Namjoon estava contando sobre as jogadas que eles estão fazendo contra nós. Kris e Taemin estão tentando descobrir quantos são de nós para saber quantas pessoas serão necessárias a serem contratadas. Eu reservei as nossas passagens de um jeito que não vão saber que embarcamos. O que temos que fazer é...ir para lá, fazer o acordo com o presidente e voltamos para as nossas casas tranquilos.
- Não será preciso nenhuma guerra então? - Taehyung teve esperanças.
- Não. O presidente americano vai conversar com o nosso presidente com a arma apontada para a Coréia do Sul. E então, está tudo feito. Ou a gangue pára de matar pessoas inocentes a favor do presidente Coreano e com suas atividades criminosas ou a Coréia vira pó.
Eles estremeceram.
- Isso tudo foi...culpa minha não é? - Julia mordeu o lábio.
- Começou agora precisar terminar, Julia. - Jin disse. - Estamos com você. Estamos na chuva para nos molhar.
Taehyung assentiu uma vez passando confiança.
- Gente, desculpe... - ela respondeu.
- Você está promovendo a paz não só para as pessoas que ama, mas para o mundo. Pense nisso. - Taehyung sempre tinha palavras sábias quando precisava.
Julia olhou para os dois e assentiu uma vez tendo confiança dessa vez. Pelas suas amigas que já foram, por suas amigas que quase se foram, pela sua família, pelos inocentes mortos, pelos ameaçados, pelo Jimin, Jhope, seus amigos que estavam ajudando, sua paz e a paz mundial.
- E principalmente o Taeyang. Que acha que é maior que eu. - Julia sussurrou pra si mesma.
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